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Domingo, 1 de Março de 2009

Chicoespertismo

Ouvi na semana passada o prof Marcelo, referindo-se a Sócrates e às facilidades encontradas para conseguir na Moderna o diploma de engenheiro ou para comprar o seu apartamento no edifício Heron da Rua Castilho a cerca de metade do preço de mercado, atribuir esses factos apenas à sorte e considerou-o um Chico-esperto.

 

Durante a semana foi noticiado o negócio entre a CGD e Manuel Fino em que o banco do estado terá comprado ao empresário acções por um valor superior em 62 milhões ao valor em bolsa, com a possibilidade de as voltar a adquirir mais tarde pelo mesmo valor se elas se valorizarem. Não o disse Marcelo mas digo-o eu: à semelhança do outro, este é um Manuel-finório!

 

É talvez por isso que  continua a haver tantos Zés-ninguém.

 

publicado por Viriato às 15:46
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Domingo, 8 de Fevereiro de 2009

Onde está o Pinóquio?

O caso Freeport está de novo na ordem do dia, quer na televisão quer nas primeiras páginas dos jornais.

De acordo com Sócrates esta é uma campanha que tem motivações políticas e se deve, como há quatro anos, à proximidade das eleições legislativas, esquecendo-se que, desta vez, não são os escribas cá da paróquia que o acusam mas sim os ingleses. O nosso «primeiro» diz que é uma campanha negra que pretende denegri-lo e afirma que não é assim que o derrotarão.

Não sei se ele está ou não envolvido nos escuros negócios do licenciamento do outlet de Alcochete, nem é por isso que deixarei de acreditar nele pois há muito que sei que é um mentiroso, (ainda não me esqueci das promessas não cumpridas). Curiosamente a carta rogatória que, estranhamente ou talvez não, veio parar à praça pública quando devia estar a coberto do segredo de justiça, fala num Pinóquio e, não sei porquê, não é do filho de Gepeto nem da família da OK teleseguros com um avantajado apêndice nasal que me lembro, mas sim de Sócrates.

Costuma dizer-se que quem não deve não teme, pelo que o visado, se verdadeiramente se sente tranquilo, deve simplesmente desejar que as investigações prossigam e que a verdade se descubra. Se é que isso alguma vez acontecerá, neste pedaço de terra à beira-mar plantado e que tão mal governado tem sido, para mal dos pecados dos que cá moram e não têm para onde fugir.

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publicado por Viriato às 15:24
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Domingo, 4 de Janeiro de 2009

Faixa de Gaza

Uma semana após o início dos ataques aéreos de Israel à faixa de Gaza, forças terrestres apoiadas por tanques iniciaram uma batalha que ninguém sabe quando nem como terminará. Se os israelitas pretendem enfraquecer o Hamas e contam com o seu enorme poder de fogo, os palestinianos de Gaza, conhecedores do terreno e bem armados não se entregarão facilmente. Ninguém sabe até quando esta guerra irá durar, mas tratando-se sobretudo de uma guerra urbana no local mais densamente povoado do mundo, é de esperar que o número de vítimas seja enorme. Não sou apologista da guerra nem defensor de qualquer uma das partes, mas compreendo que nenhum país deixaria de reagir se fosse sujeito a constantes ataques de rockets durante meses.

 

 

Oxalá a paz regresse rapidamente.

 

Não deve a religião

em qualquer ponto da terra

servir para a divisão

dos povos nem para a guerra.

 

Não sei por que chamam santa

à terra da Palestina,

pois onde o ódio se planta

o amor nunca germina.

 

publicado por Viriato às 17:16
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Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2008

Viva 2009!


 

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publicado por Viriato às 18:57
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Sábado, 29 de Novembro de 2008

A crise dos bancos

A crise bancária aí está, profundamente instalada e sem que ninguém saiba quando terminará. É tempo de reflectirmos sobre tudo o que se passou e tentarmos perceber como se chegou a este ponto.

 

Não foram as aplicações feitas em nome de particulares por gestores de topo dos bancos que arruinaram o sistema bancário. Se muita gente deu ouvidos ao canto da sereia dos lucros mirabolantes prometidos, isso não trouxe danos aos bancos pois o capital não era deles. O problema é que os bancos, por natureza gananciosos, não se limitaram a uma actividade bancária normal, ganhando a diferença entre o que pagavam aos depositantes e o que recebiam dos empréstimos que efectuavam e começaram também eles a utilizar o capital dos depositantes, quando não contraíam empréstimos internacionalmente, para também «jogarem» na bolsa e fazerem mais valias enormes de um dia para o outro. Deu no que deu.

 

Depois dos problemas no BPN é agora o Banco Privado Português, para muitos desconhecido até há poucos dias, a confessar debilidades e a solicitar um aval ao estado. Se a nacionalização do BPN causou alguma estranheza, a intervenção do governo neste caso só se compreende à luz da afirmação de Sócrates de não deixar falir nenhum banco português. Habituados que estamos às mentiras do primeiro-ministro, que prometeu não aumentar impostos e criar 150 mil postos de trabalho, bem poderia continuar a faltar à verdade que, neste caso, até acharíamos positivo.

 

Alguém consegue explicar por que razão vai o estado meter o dinheiro dos pobres que pagam impostos no banco dos ricos que tudo fazem para os não pagar?

 

 



 

publicado por Viriato às 21:17
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Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008

Afinal quem está a mentir?

Apesar de ter participado na apresentação do livro sobre Sócrates, não se percebeu muito bem por que é que o PS quis impedir a audição parlamentar de Dias Loureiro.

 

O antigo ministro do PSD vem agora dizer que informou o BdP, na pessoa do Dr. António Marta, de que no BPN se passava algo pouco transparente que devia ser investigado. Em resposta, o membro do BdP confirma ter tido essa reunião mas nega a versão de Dias Loureiro, dizendo que o administardor da SLN lhe fora pedir para abrandar a vigilância sobre o BPN.

Como referiu Saldanha Sanches, em qualquer dos casos o BdP procedeu mal: se Dias Loureiro diz a verdade o BdP falhou porque, apesar de avisado, não conseguiu intervir a tempo; se quem diz a verdade é António Marta mais uma vez o regulador não cumpriu a sua missão, com a agravante de que, neste caso, já anteriormente tinha conhecimento e não foi capaz de agir atempadamente.

Parece que ninguém sai bem deste caso que até já ameaça chamuscar o Presidente da República, que «foi obrigado» a vir a terreiro afirmar que nada tem com o BPN.

Perante isto parece-me que ficava bem a Dias Loureiro apresentar sua suspensão de Conselheiro de Estado.

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publicado por Viriato às 22:00
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Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

Alcântara e os contentores

Discutiu-se ontem no Prós e Contras o cais de Alcântara e a montanha de contentores que lá querem depositar. Do pouco que vi confesso que fiquei com a sensação de que a Liscont está a fazer um favor ao Estado, pelo que me apetece dizer: fechem o porto, desistam da ideia, não gastem mais dinheiro desnecessariamente. E os estivadores?-perguntarão. E eu respondo: com tantos milhões que se poupariam bem poderiam indemnizar generosamente os cerca de 700 que ficariam desempregados. E se o porto de Setúbal ou de Sines passassem a receber os contentores que querem à viva força enfiar em Lisboa, muitos desses trabalhadores poderiam ser aproveitados.

Alguém disse que, no caso de os contentores serem desviados para Sines, o preço de custo do transporte aumentaria cerca de 20%; ficou porém por explicar como é possível sobreviverem os portos de Algeciras e Barcelona, muito mais afastados desta rota. 

Repito que não assisti a todo o programa, mas deu para ver que se trata de um grande negócio que bastante irá sangrar o erário público e que precisa muito mais que a vontade de Miguel Sousa Tavares para ser travado.

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publicado por Viriato às 20:02
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Segunda-feira, 17 de Novembro de 2008

O BPN e os impolutos

A história do BPN ainda não foi contada e talvez até nunca venha a ser, porque vivemos num país de brandos costumes onde os mais poderosos são protegidos e a justiça se mostra forte com os mais fracos. Sugiro a leitura de um artigo de opinião publicado no  Correio da Manhã de hoje.

publicado por Viriato às 21:47
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Domingo, 9 de Novembro de 2008

Manifestação dos professores

Uma vez mais os professores mostram na rua uma união que  se julgava impossível. Para a ministra, no entanto, uma centena de milhar de descontentes não é coisa que lhe tire o sono e continua a achar-se cheia de razão.

Se vivêssemos numa verdadeira democracia não deixariam de ser ouvidos os manifestantes, mas como vivemos numa «espécie de democracia», onde só podemos eleger e nos é vedado o poder de destituir, os protestos acabam por cair em saco roto.

Dizem os professores que querem ensinar os alunos e não avaliar os colegas; será pedir demasiado?

Imagina a senhora D. Maria de Lurdes, ministra por acidente, quantos destes descontentes votaram PS e já se arrependeram?

 

Nota final: na primeira manifestação, a da indignação, os professores pediam o adiamento da avaliação para o início do ano lectivo e agora estão contra esta avaliação e pretendem outro modelo. O que mudou entretanto?

 

publicado por Viriato às 17:43
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Sábado, 8 de Novembro de 2008

Ainda o BPN

Depois do BCP surge agora um novo caso com um banco, onde se passam «coisas estranhas» e não detectadas pelo Banco de Portugal.

Parece que os problemas do BPN  são conhecidos desde 2003, mas apesar da sua divulgação na imprensa e dos relatos das auditorias, o Banco de Portugal afirma que os indícios existentes não lhe permitiam intervir; no entanto o ministro das Finanças foi obrigado a nacionalizá-lo, o que mostra a gravidade da situação. Se o senhor governador, que se «governa» com dezassete mil euros por mês, mais uma vez não  se apercebeu de nada, é porque é incompetente e por isso  deve abandonar o cargo.

 

 

 

publicado por Viriato às 22:19
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