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Terça-feira, 15 de Maio de 2007

A capital


Toda a nação precisa de uma capital e a Lusitânia não foge à regra. Apesar de o problema ainda não se pôr neste momento dada a exiguidade do território libertado, ele brevemente estará na ordem do dia, pelo que avanço já com duas possibilidades.

Em primeiro lugar Folgosinho não deixará de se candidatar em virtude da sua estratégica posição nos Hermínios e também porque é um local cujos poucos habitantes («Ainda há pastores?») afirmam ter sido berço do grande Viriato.

Viseu, sempre esquecida pelo poder central (veja-se que foi preterida no Euro 2004 e na instituição da Faculdade de Medicina) também entrará na corrida para ser a capital não só pela sua dimensão mas porque até já lá tem o Monumento a Viriato.

 

Longe destas inquietações está a capital de Portugal, absorvida que anda pelo problema das eleições intercalares para a Câmara Municipal e uma outra capital, muito antiga e com muitos monumentos, inspirou-me as seguintes linhas:

Atenas

 

Há muito tempo, numa planície da Ática

onde os dias eram suaves e as noites amenas

nasceu uma cidade que pôs em prática

uma nova forma de governo democrática

com sábios, filósofos e mecenas.

 

 Na Acrópole, onde o Parténon se erigia,

os muitos habitantes da velha Atenas

que procuravam a todo o custo a sabedoria

adoravam os deuses e a democracia

e na ágora celebravam com verbenas.

 

Hoje, no cimo daquelas colinas

onde os pastores tocavam avenas,

erguem-se templos cujas ruínas

repousam abundantes e sibilinas

lembrando os deuses nas tardes serenas.

 

Mas lá para os lados da Ibéria,

onde o Tejo, cansado, abraça o mar,

há um povo com reformas de miséria

que o luso Sócrates hábil na léria

vai sem custo conseguindo enganar.

 

Os homens e mulheres desta Nação

que são pessoas e não animais                               

repetem sem parar esta questão:                

por que é que os ricos cada vez mais ricos são

e os pobres são pobres cada vez mais?

 

Por todo o lado, no campo e na cidade

ai como vive e sofre este povo

que inventou o sonho e a saudade

e vai suportando esta realidade

à espera que Abril venha de novo!

 

 

publicado por Viriato às 22:22
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1 comentário:
De laracroftemxangai a 17 de Maio de 2007 às 03:31
Cada vez gosto mais de vir ao blog e ver o quanto as palavras podem fazer bem...



Saudade e das palavras que mais tenho usado ultimamente e sonho tenho sempre, em virtude da idade e da minha forma de estar na vida... Só faltou a esperança que temos que ter SEMPRE, em todas as situações e de qualquer forma, para que o nosso intimo não viva amargurado!!!

Lembrei-me de uma coisa... Que tal as próximas ferias serem a Grécia ??? Ia ser ALTAMENTE!!! Já estou a ter esperança ...



E viva a liberdade, em todas as suas formas!!!

Beijocas!!!
Da sobrinha...

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