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Terça-feira, 21 de Agosto de 2007

O sítio

    Devia ter ficado claro desde o início deste blog a minha insatisfação e revolta contra o poder central por sistematicamente fustigar com impostos todos os consumidores e por retirar regalias a quem tão poucas tinha; se o objectivo era a igualdade, pergunta-se por que não nivelar por cima, isto é, dar direitos a quem os não tem. Obviamente porque os interesses económicos falam mais alto, basta ver o quanto subiram as maiores fortunas em Portugal no último ano.
    Apesar de não ver partilhada a minha posição aqui neste cantinho, é com alguma satisfação que verifico que há mais gente a pensar como eu; é por isso que hoje apresento um artigo publicado no C.M. e que a seguir transcrevo, lembrando a todos que a Lusitânia saberá receber de braços abertos todos aqueles que resolverem fugir ou procurar abrigo.
 
O sitio, já se sabe, está cada vez mais mal frequentado. Pior ainda, está cada vez mais perigoso. Andam por aí bancários feitos banqueiros a pôr em causa o dinheiro de accionistas e clientes de instituições financeiras; andam por aí magistrados do Ministério Público em guerra com outros magistrados da mesma instituição; andam por aí inspectores da Judiciária a caluniar outros inspectores da mesma polícia; andam por aí dirigentes desportivos a afirmar alto e bom som que o futebol indígena é uma farsa de alto a baixo; andam por aí políticos a transformar a política num caso de polícia com histórias de faca e alguidar; andam por aí uns vândalos feitos ecologistas a invadir e a destruir propriedades agrícolas; andam por aí uns senhores liderados pelo Torquemada Louçã a tentar impor a ordem e os bons costumes; anda por aí uma GNR incapaz de prender e levar à justiça uns energúmenos que recebem apoios do Estado para vandalizar bens privados e infernizar a vida a cidadãos que trabalham; anda por aí um Governo do senhor presidente do Conselho, José Sócrates, que admite alianças na Câmara de Lisboa com os mentores políticos desses actos criminosos.


No meio deste triste espectáculo, neste infeliz e cada vez mais mal frequentado sítio, o desemprego aumenta de ano para ano, a economia desacelera, a Europa foge a sete pés e as únicas coisas que crescem são as receitas fiscais e a despesa do Estado. É verdade.

As contas publicadas dos primeiros sete meses de 2007 não deixam margem para quaisquer dúvidas. O défice do chamado subsector Estado caiu 22,6 por cento só por via do brutal aumento das receitas fiscais. Os números são eloquentes. Os impostos directos subiram 12,4 por cento e os indirectos 5,5. E depois de tantas reformas anunciadas, de tanta propaganda sobre o rigor e o controlo de gastos na Administração Pública, do corte de funcionários públicos e de outras coisas mais, a despesa do referido subsector subiu 4,1 por cento. E os gastos com pessoal cresceram 3,4 por cento. Sem manipulações grosseiras de alguns avençados socialistas, a realidade é esta. Nua e crua.

O Estado continua a gastar mais do que deve e a diminuição do défice só se faz à conta dos aumentos dos impostos e do verdadeiro assalto que a máquina fiscal anda a fazer a todos os cidadãos e empresas, com particular incidência nos que, desgraçadamente, não podem fugir para lado nenhum e têm de viver neste sítio perigoso e cada vez mais mal frequentado.

A situação, como se vê, é negra. E as soluções muito poucas. Resta aos cidadãos a fuga ou a procura de refúgio nos abrigos. Rapidamente.
 
António Ribeiro Ferreira, in Correio da Manhã de 20/08/2007

       
publicado por Viriato às 21:42
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Domingo, 12 de Agosto de 2007

O poeta

No centenário do nascimento de Miguel Torga, o poeta transmontano que foi o médico Adolfo Correia Rocha, parece que só o governo se «esqueceu » dele, tantos são os blogs que lhe fazem referência e lembram versos seus. O meu contributo é a publicação do «poeta popular».

O poeta popular

não adquire estatuto

nem que consiga chegar

aos media  para mostrar

seu discurso resoluto.

 

Suas palavras singelas

são sentida emoção,

ecoam pelas vielas,

voam até às estrelas,

tocam fundo o coração.

 

Sua rima não é rica

ele não é um letrado;

mas quando ele critica

a saber a gente fica

para quem é o recado.

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publicado por Viriato às 22:57
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