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Quando anuncia qualquer medida que considera positiva, o Governo tenta passar uma imagem de justiça social. Diz-nos a experiência dos anos que, quando se trata de aumentos salariais, essa é apenas uma miragem, pois as contas feitas baseiam-se na inflação prevista a qual, como todos sabemos, é sempre menor que a inflação que se vem a verificar.
Se estivessem verdadeiramente preocupados com o poder de compra dos portugueses, poderiam sempre acrescentar umas décimas a esse número que atiram para o ar; assim, ao limitarem-se à inflação provável, estão apenas a dissimular as suas intenções que mais não são que gastar menos desculpando-se com os sacrifícios que temos de fazer.
Os aumentos com base na inflação prevista diminuem sempre o poder de compra, não só porque quem faz essas previsões se engana sempre nos números como também porque há muitos produtos e serviços que não entram no cabaz de compras que serve de base ao cálculo da inflação; veja-se o caso do preço dos combustíveis que terá aumentado mais de 20% no último ano.
A pergunta que se impõe é: por que não tomam como base para os aumentos a inflação do ano anterior, essa sim um número já comprovado? A resposta é simples e clara: «eles» não querem verdadeiramente que o povo viva melhor.
Merecerão estes políticos de novo a confiança dos eleitores?
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