Dezanove, quinta-feira,
joga pouco Portugal
e a Alemanha matreira
no sonho põe um final.
Confesso que esperava mais (muito mais!) da equipa de todos nós, principalmente daquele que é candidato a melhor do mundo (a avaliar pela sua prestação no Euro não vai lá); julgo que tínhamos valor para chegar, pelo menos, às meias finais. Deco exibiu-se sempre a altíssimo nível mas não teve quem o acompanhasse.
Agora que ficaram a nu as nossas deficiências espera-se que o novo seleccionador seja capaz de descobrir um defesa esquerdo e um guarda-redes.
De qualquer forma, parabéns a todos os jogadores e à equipa técnica.
Dia quinze, Basileia,
o árbitro ajuda à missa
a exibição é feia
ganha o jogo a Suiça.
Scolari talvez devesse ter mudado os jogadores todos (ai se o Paulo Ferreira é expulso no lance em que apenas viu amarelo!) mas esperava muito mais dos menos utilizados.
O árbitro foi mesmo «artista»: não viu uma grande penalidade sobre o Nani mas descobriu uma cometida pelo Meira e anulou-nos um golo limpo. De qualquer modo, mesmo com a nossa segunda equipa podíamos e devíamos ter feito mais.
Vem aí a Alemanha para os quartos de final e aí precisamos do Cristiano ao seu nível para seguirmos em frente
Dia onze, quarta-feira
de novo o mesmo local.
Damos três a um aos checos
ganha o grupo Portugal.
Aqui, no interior profundo, não há praças com ecrãs gigantes para ver o futebol e, como a ASAE não deixa fumar nos cafés, resta-nos ver os jogos no recato das nossas casas onde, apesar da falta de companhia para celebrar, não deixamos de vibrar com as vitórias da nossa selecção. Força, rapazes!
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